quinta-feira, julho 30, 2009

I ENCONTRO NACIONAL RENAS-JOVEM


EIXOS TEMÁTICOS DO I ENCONTRO NACIONAL DO RENAS-JOVEM

O I Encontro Nacional da RENAS Jovem funcionará coma formação de quatro grupos de discussão, em que quatro temas estarão em pauta, como um ponto de partida para agregar organizações, lideranças que estejam dispostos a construir esta ampla rede que tem o desafio de se consolidar nacionalmente, dando maior representatividade e capacidade de intervenção de seus componentes.Os temas dos GTs (grupos de trabalho) são: Comunicação como instrumento de transformação social; Trabalho e geração de renda; Reforma agrária e reforma urbana; Fé e discriminação. Cada grupo terá um facilitador, que dará início a discussão a partir de sua experiência de atuação/militância na área. No final, o GT produzirá uma carta-documento, contendo os pontos relevantes e a proposta do grupo para a área, que irá compor a exposição final em uma mesa de resultados (painel).Os temas dos eixos temáticos foram escolhidos, tendo como critério temas que de alguma maneira não foram inseridos na pauta do IV Encontro Nacional da RENAS, nos dias 27 e 28, quinta e sexta-feira. De fato, quatro temas não abarcam o vasto e diversificado universo de atuação das várias organizações e ministérios atuantes no país, mas é, reiteramos, um ponto de partida para que este esforço desenvolva-se de forma crescente e expressiva.O Encontro RENAS Jovem, estará aberto para a inclusão e sugestões de temas que represente a área de atuação das organizações e lideranças representadas, para construir a formação de um novo Encontro, que tenha de fato a mútua construção dos envolvidados neste projeto.


Tema 1. COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Objetivo: fomentar uma ampla discussào e reflexão sobre a democratização da informação e da mídia no Brasil. Estimular a formação de uma rede de organizações e ministérios cristãos atuantes na área da comunicação para uma maior intervenção dos intrumentos e das tecnologias de comunicação em favor de uma sociedade mais justa e um empoderamento discursivo que inclua todos os cidadãos. Repensar temas como a velcidade da informação, o excesso de informação, manipulação e interesses através da mídia, papel educador dos meios de comunicação, acesso a informação, poder dos grandes grupos e inclusão social através do audiovisual. O GT também pode funcionar como uma conferência livre dentro da proposta da Conferência Nacional de Comunicação, prevista para acontecer em dezembro deste ano.

Tema 2. TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA

Facilitadores: George Costa - CCS (Centro de Cultura Social)Marcos Vichi - Rede FALE (RJ)

Objetivo: uma exposição teórica sobre o atual modelo de trabalho vigente no sistema capitalista neoliberal, que oferece a ilusão da liberdade total para a sociedade, mas em sua essência produz exclusão e miséria. Apresentação de alternativas de trabalho num modelo conscientizador, autogestionário, inclusivo e coletivo de produção.

  • Desemprego e dependência de benefícios governamentais
  • Alternativas locais para geração de renda
  • Da informalidade a legalização

Tema 3. REFORMA AGRÁRIA E REFORMA URBANA

Facilitadores: Franqueline (AL) - Rede FALE e MST, (ref.agrária) e Paulo Cesar Lima - pastor Metodista, coordenador da pastoral de favelas, RJ (ref.urbana)

Objetivo: fomentar uma discussão e uma reflexão da igreja quanto uma divisão espacial democrática, que denuncie e se posicione contra a excessiva concentração de terra no território brasileiro no campo e uma "exclusão sócio-geográfica" nas cidades. O crescimento desordenado das favelas nas grandes cidades e o conflito armado no campo é um cotidiano brasileiro que passa ao longe da abordagem e da atenção das nossas igrejas.

Tema 4. FÉ E DISCRIMINAÇÃO

Facilitadora: Diná Branchini - Igreja Metodista do Brasil, 3 Região Eclesiástica (SP)

Objetivo: possibilitar construções e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades do povo negro a luz das escrituras sagradas e do desenvolvimento da igreja cristã, envolvendo presente passado e futuro, buscando desta forma interpretar e afirmar a negritude e as raízes africanas na Bíblia e na Igreja.

Para maiores informações, clique aqui e leia o blog do RENAS-JOVEM

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