sexta-feira, maio 20, 2011

Blog do Fale - Levante sua voz contra a injustiça!: Ação truculenta da PM do ES fere membro da Rede FA...

Blog do Fale - Levante sua voz contra a injustiça!: Ação truculenta da PM do ES fere membro da Rede FA...: "Na madrugada do dia 18 de maio, uma ação violenta da PM do Espírito Santo na desocupação em Aracruz, o membro da Rede Fale e missionário da ..."

quinta-feira, maio 19, 2011

DEIXE DEUS CUIDAR DE VOCÊ

DEIXE DEUS CUIDAR DE VOCÊ

Pelo contrário, em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e Deus dará a vocês, em acréscimo, todas essas coisas. Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade. Mateus 6.33-34

No sermão do monte Jesus nos aconselhou a não viver ansiosos pelo dia de amanhã. Mas, como não ficar preocupado diante de tantas incertezas? O mundo experimenta ameaças de catástrofes naturais, as crises econômicas fazem o dinheiro encurtar e podem até levar o nosso emprego. A violência não escolhe vítima nem lugar para atacar. O pedido de Jesus, para que vivamos tranquilos, parece não fazer sentido.

Em sua argumentação, Cristo apresenta o cuidado divino com a natureza como prova de que podemos confiar nele. Cada coisa foi criada em seu lugar adequado, os animais vivem no campo e de lá tiram o que é necessário para o seu sustento. Quem dá tudo isto a eles? Deus.

A destruição da natureza e as dificuldades com as questões sociais trazem cada vez mais preocupação, especialmente para os mais pobres, que têm poucos recursos para defender-se na hora em que as tragédias acontecem.

O pecado afastou o homem de Deus e isto produz a angústia, que toma conta do cotidiano das pessoas. Toda esta ansiedade prejudica a saúde e, pior ainda, não ajuda em nada a resolver os problemas. “Quem de vocês pode crescer um só centímetro, à custa de se preocupar com isso?” (V.27).

A ficar longe de Deus, o ser humano perde o privilégio de experimentar o seu cuidado e amor, que supre as necessidades e traz paz ao coração, mesmo quando a dificuldade parece insuperável. Quem tenta resolver sozinho todos os seus problemas, logo percebe que não tem estrutura para isso e desmonta.

Buscar em primeiro lugar o reino de Deus é dar prioridade a ele em todas as áreas de sua vida. Isto não significa passar todas as horas do dia dentro de uma igreja, mas quer dizer que a sua atitude diante de cada evento de sua vida, será buscar entender e cumprir a vontade de Deus.

Não precisamos nos angustiar pelas necessidades, pois Deus já as conhece. Ele sabe de tudo o que precisamos e está pronto a nos presentear com o melhor.Olhem os pássaros do céu: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, o Pai que está no céu os alimenta. Será que vocês não valem mais do que os pássaros?” (V.26).

Faça a escolha inteligente, não perca tempo se angustiando por aquilo que irá acontecer amanhã, deixe isto nas mãos de Deus e preocupe-se em buscá-lo através da oração, contando-lhe tudo o que está em seu coração.

Ao ler a bíblia, peça que o Espírito Santo lhe ensine e revele toda a profundidade e extensão do amor e do cuidado que Deus tem com você. Construa um relacionamento firme com Deus hoje, e o seu futuro refletirá os resultados desta escolha.

Deixe que o amanhã cuide de si mesmo, permita que Deus tome conta de você hoje. Quando o reino de Deus e a sua justiça forem a prioridade em sua vida, toda angústia será substituída por esperança e a alegria passará a ser parte integrante de sua existência.

quarta-feira, maio 18, 2011

UM DEUS QUE CUIDA DOS SEUS FILHOS

UM DEUS QUE CUIDA DOS SEUS FILHOS

“Você que habita ao amparo do Altíssimo, e vive à sombra do Onipotente, diga a Javé: Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti!” Salmo 91.1-2.


Deus nos garante a proteção completa sobre todo o mal e a nossa segurança repousa na certeza de que ele é poderoso e governa sobre todas as coisas. Nos momentos em que as forças se esgotam, ele intercede e nos abençoa.

Com a sua experiência de pastor de ovelhas, Davi já havia experimentado muitos perigos nas florestas, enquanto conduzia o seu rebanho. Nestas oportunidades ele percebeu o cuidado divino protegendo a sua vida e a de seus animais das feras e dos bandidos que andavam à espreita pelo deserto, prontos para roubar e matar, quem atravessasse o seu caminho.

O tema central deste salmo é a fidelidade de Deus. Esta fidelidade que traz esperança e que está disponível para ser acessada pela fé no Senhor, é a nossa fortaleza contra o inimigo que nos ameaça.

A segurança que o Senhor nos oferece se refere à sua justiça, que reserva aos seus filhos um destino contrário ao destino dos maus. Ela nos alcança em todos os momentos e nos guarda em meio aos perigos.

Ao declarar que você não será atingido ainda que mil caiam ao seu lado, ou dez mil à sua direita, o salmista não quer dizer que o servo de Deus não será alcançado pelas calamidades, mas, ainda que elas aconteçam, o Senhor cuidará dos seus filhos.

A maior vitória dos filhos de Deus é ter a chance de desenvolver a comunhão e a intimidade com o Pai. Os que se refugiam no Senhor recebem a sua orientação para guiá-los em sua jornada pela vida. Deus nos liberta dos pecados, e da maldade humana. Descubra a verdadeira alegria de viver debaixo da proteção de Deus.

terça-feira, maio 17, 2011

JESUS ACALMA A TEMPESTADE

JESUS ACALMA A TEMPESTADE

Nesse dia, quando chegou a tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para o outro lado do mar.” Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele. Começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, não te importa que nós morramos?” Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse ao mar: “Cale-se! Acalme-se!” O vento parou e tudo ficou calmo. Depois Jesus perguntou aos discípulos: “Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?” Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: “Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?” Marcos 4.35-41.


Jesus e os seus discípulos estavam em uma de suas muitas jornadas pela terra de Israel, quando necessitaram atravessar o Mar da Galiléia. No meio desta travessia, uma tempestade repentina, própria daquela região, onde o movimento das correntes de ar faz com que o vento desça com violência em seus estreitos vales, desabou sobre aqueles barcos.

Esta tempestade levou os discípulos ao desespero, pois o vento forte levantava ondas enormes, fazendo com que a pequena embarcação se mostrasse cada vez mais frágil. Se ela arrebentasse, o que seria daqueles homens? Eles certamente morreriam, pois não poderiam resistir naquele mar turbulento, sem nada em que se apoiar.

Algumas pessoas experientes que passaram por tempestades no mar, falam da sensação de total insegurança e fragilidade diante das águas revoltas. Nada do que os discípulos, experientes pescadores, sabiam poderia evitar o desastre se uma grande onda os atingisse.

Jesus estava no barco e dormia. Ele estava cansado, pois já havia passado horas ensinando à multidão e aos discípulos. Seu sono era tão profundo, que ele não despertou nem com o balanço do barco ou com a água da chuva e das ondas, que encharcava a todos ali.

Os discípulos, completamente amedrontados, ficaram ressentidos ao ver a tranquilidade do sono de Jesus e ao despertar-lhe questionaram: “Mestre, não te importa que nós morramos?” Ao levantar-se, imediatamente ele repreendeu a tempestade e o mar se acalmou.

Jesus aproveitou a ocasião para chamar a atenção dos seus discípulos que, apesar de tanto tempo de convivência e depois de testemunhar diversos milagres, ainda não confiavam em seu poder para livrá-los da morte.

Quantas vezes não somos parecidos com aqueles homens, que enxergam detalhadamente o problema, e se esquecem de confiar em Deus, que tem o poder para trazer a solução completa? Tentamos resolver as coisas do nosso jeito até o último minuto e, quando não temos mais saída, recorremos a Deus.

Se desde o princípio da tempestade eles tivessem recorrido a Jesus, eles não teriam passado por todo aquele perigo. Não continue sofrendo desnecessariamente, busque a Deus, coloque a sua vida e os seus problemas nas mãos dele.


segunda-feira, maio 16, 2011

NOSSO DEUS É INABALÁVEL

NOSSO DEUS É INABALÁVEL

Cântico das subidas. Aqueles que confiam em Javé são como o monte Sião: nunca se abala, está firme para sempre. Jerusalém é rodeada de montanhas, e Javé envolve o seu povo, desde agora e para sempre. O cetro do injusto não pesará sobre a parte dos justos, para que a mão dos justos não se estenda para o crime. Javé, faze o bem aos bons, aos corações retos. E os que se desviam por trilhas tortuosas, que Javé os rejeite com os malfeitores. Paz sobre Israel!

SALMO 125

O salmista escreveu este poema contemplando o monte Sião, que é uma montanha muito importante na terra de Israel. Estudos geográficos, feitos naquele terreno, indicam que ele possui uma formação rochosa muito antiga, e por isso, é muito sólida.

A Região do mundo onde Israel se encontra é muito afetada por terremotos. Alguns deles são tão fortes, que abalam as estruturas das montanhas menos resistentes. O Monte Sião, ao contrário disto, está sempre firme, não importando qual seja a intensidade do tremor que lhe atinja.

A proteção de Deus sobre os seus filhos lhes cerca e guarda de todo o mal. O Salmista fala dos montes que estão em volta de Jerusalém transformando-a numa fortaleza natural, que dificulta as investidas dos inimigos.

Ao deixar a sua vida nas mãos de Jesus, você poderá contar com a proteção dele em qualquer circunstância. Aqueles que não confiam e Deus podem não ter estrutura para resistir, quando vier o tempo do desespero e da decepção.

É bom saber que, apesar de tantas injustiças e da corrupção que toma conta do mundo, o Deus poderoso se encarregará de fazer valer o direito dos justos, ainda que pareça estar demorando demais. “O cetro dos ímpios”, ou seja, o reinado dos pecadores não permanecerá, será destruído.

Vale a pena confiar no Senhor, porque ele nos manterá firmes, mesmo no dia mau, e quando chegar o tempo certo, vamos viver em completa paz ao seu lado, desfrutando da grande benção de haver confiado num Deus inabalável.

sexta-feira, maio 13, 2011

Voz Profética

Recebi este e-mail hoje de manhã, do Pastor Henrique, e o achei muito bacana. Resolvi compartilhá-lo.

"Subvertamos o cotidiano com os olhos na eternidade e antecipemos o Reino em nossas vidas!

Não nos enquadremos, mas continuemos amantes da plenitude e aguardemos com militância a consumação do Reino!

Hoje talvez ainda sejamos como loucos, mas um dia quando tudo for diferente e será, então nos chamarão de profetas!

Então diante daquilo considerado impossível os profetas (nós) levantarão as suas plaquinhas: Eu já sabia!

Sabemos pela fé e carregamos o brilho de Jesus em nossos olhos!

Estamos juntos!

Este e-mail não é aleatório, mas é que hoje acordei com uma forte sensação de um mundo novo em meu coração!Viva o Espírito Santo né!

Fraterno abraço

Henrique Vieira".

quinta-feira, maio 12, 2011

Como alguns ateus pretendem lucrar com o arrebatamento

Como alguns ateus pretendem lucrar com o arrebatamento

Fonte: Pavablog

Cerca de 20 milhões de americanos acreditam que estarão vivos no dia que os cristãos serão chamados para o céu por Jesus Cristo. Esse evento é conhecido como ”arrebatamento”. Um grupo tem, inclusive, colocado anúncios por toda parte afirmando que isso acontecerá muito em breve, já no próximo dia 21 de maio.

Como a maioria dos cristãos acredita que os animais não têm alma, o arrebatamento deverá deixar um monte de animais de estimação sem comida e sem cuidados depois que seus donos forem para o céu.

Sabendo disso, Bart Centre fundou em 2009 o Eternal Earth-Bound Pets [Centro para animais condenados a ficar na terra]. Ateu, ele garante que quando (e se) o arrebatamento ocorrer, ele ou um de seus 44 colaboradores em 26 Estados recolherão em até 24 horas qualquer cachorro, gato, pássaro, coelho ou mamífero pequeno e cuidarão deles. Serviços para cavalos e animais de grande porte só estão disponíveis em alguns Estados americanos.

O contrato vale por 10 anos custa US$ 135 e mais US $ 20 por animal adicional. O pagamento deve ser adiantado, é claro. ”Até agora já temos mais de 250 clientes”, disse Centro, 62, que já está aposentado e hoje se dedica a escrever livros antirreligião.
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A maioria dos clientes está nos Estados do sul, no chamado “Cinturão da Bíblia”. Bart acredita que pode cuidar sozinho dos clientes da região de Massachusetts (onde ele mora), e dos Estados vizinhos, que historicamente são mais secularizados.
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Bart diz que tem selecionado cuidadosamente os socorristas. Eles precisam gostar de animais, é claro, mas não podem gostar de Jesus. Por razões óbvias, somente ateus são contratados. ”Não posso arriscar a empregar pessoas que poderão ser arrebatadas a qualquer momento”, justifica.
Após uma análise do currículo, cada socorrista deve provar sua falta de fé ao blasfemar contra o Espírito Santo, pois segundo o texto de Marcos 3:29, tal pessoa nunca poderá ser salva.

Bart disse que muitas pessoas o tem procurado para oferecer seus serviços. Existem cerca de 8.000 cadastrados esperando ser chamados.

Para Bart Centre, o que ele se propõe a fazer é apenas aliviar o sofrimento das pessoas que não podem levar consigo seus animais de estimação quando Jesus chamar. Mesmo afirmando não acreditar que houve um dilúvio, lembra que “Deus não se preocupou com todos animais durante o dilúvio”.

Também rebate as críticas dos que afirmam que ele está enganando os cristãos para tomar dinheiro deles. ”Quem está usando falsos pretextos? Não inventei esse negócio de arrebatamento. Se tivesse inventado para depois fazer as pessoas aceitarem os meus serviços, podiam me chamar de enganador… São os religiosos que ficam falando sobre isso. Garanto que posso evitar que os animais morram de fome e tenho uma estrutura montada para cuidar deles. Não estou me aproveitando de ninguém, apenas satisfazendo uma demanda”, encerra.

terça-feira, maio 10, 2011

A MORTE DA EXECUTIVA BEM-SUCEDIDA

A MORTE DA EXECUTIVA BEM-SUCEDIDA

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou-se. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio tonta, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava a acontecer, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar com urgência para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque o meu seguro de saúde é Platina, e isto aqui está a parecer-me mais a urgência dum Hospital público. Onde é que nós estamos?

- No céu.

- No céu?...

- É.

- O céu, CÉU...?! Aquele com querubins, anjinhos e coisas assim?

- Exacto! Aqui vivemos todos em estado de graça permanente.

Apesar das óbvias evidências, ausência de poluição, toda a gente a sorrir, ninguém a usar telemóvel, a executiva bem-sucedida levou tempo a admitir que havia mesmo batido a bota.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bónus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor a senhora conversar com Pedro, o coordenador.

- É?! E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

- Assim? (...)

- Quem me chama?

A executiva bem-sucedida quase desabava da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas, a executiva tinha feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu logo:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...

- Executiva... Que palavra estranha. De que século veio?

- Do XXI. O distinto vai dizer-me que não conhece o termo 'executiva'?

- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

- Sabe, meu caro Pedro. Se me permite, gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para essa gente toda aí, só na palheta e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistémica.

- É mesmo?

- Pode acreditar, porque tenho PHD em reorganização. Por exemplo, não vejo ninguém usando identificação. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?

- Ah, não sabemos.

- Percebeu? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar em anarquia. Mas podemos resolver isso num instante implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.

- Que interessante...

- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.

- !!!...???...!!!...???...!!!

- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Accionista... Ele existe, certo?

- Sobre todas as coisas.

- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, parece-me extremamente atractivo.

- Incrível!

- É óbvio que, para conseguir tudo isso, teremos de nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias da praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho a certeza de que vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar num Turnaround radical.

- Impressionante!

- Isso significa que podemos partir para a implementação?

- Não. Significa que a senhora terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque acaba de descrever, exactamente, como funciona o inferno.

Fonte: Agar de Jesus

sábado, maio 07, 2011

UMA PÁSCOA DIFERENTE

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UMA PÁSCOA DIFERENTE

As emoções da ressurreição de Cristo

  1. No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro. Ela viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
  2. Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava. E disse para eles: “Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram”.
  3. Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo.
  4. Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo.
  5. Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou.
  6. Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão,
  7. e o lenço que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o lenço não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte.
  8. Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou.
  9. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: “Ele deve ressuscitar dos mortos”.
  10. Os discípulos, então, voltaram para casa.

João 20.1-10

Introdução

A páscoa é uma cerimônia tradicional para os judeus, onde todos os anos eles recordam as dificuldades da saída do Egito e agradecem a Deus a bênção de livrar-se da escravidão, e de poder sair em busca da terra prometida.

O calendário religioso previa mais uma páscoa sob o domínio romano, mas o ministério de Jesus agitou a mente das pessoas com o anúncio de que ele era o Messias prometido por Deus. Logo, muitos começaram a pensar que ele viera para libertar Israel e restaurar a sua glória diante das nações.

Os religiosos, temendo perder o seu poder, entraram em ação: prenderam Jesus, julgaram-no e o crucificaram, pensando que desta forma, resolveriam o problema e agradariam ao imperador.

O que eles não sabiam, é que aquela seria uma páscoa diferente, onde muitas emoções seriam despertadas e que, o mundo jamais seria o mesmo, depois daquelas festividades.

Vamos falar sobre algumas destas emoções continas no capítulo 20 do evangelho de João:

1. Perplexidade diante do luto.

A morte sempre é uma experiência dolorosa para as pessoas que ficam, principalmente quando ela acontece num contexto de violência política. Roma era conhecida por manter um controle rigoroso em todas regiões que dominava. As rebeliões eram imediatamente sufocadas e a cruz, fazia parte dos piores castigos reservados para os líderes mais contestadores.

Esta perplexidade tinha origem na:

· Dor pela perda de um ente querido.

Durante três anos eles andaram juntos, ouviram a pregação de seu mestre anunciando que o tempo para o estabelecimento do Reino de Deus havia chegado.

O profundo conhecimento das escrituras sagradas trazia todo o embasamento necessário para que as palavras de Jesus causassem um grande impacto naqueles corações sedentos por esperança.

Além dos laços formais do discipulado, uma profunda amizade ligava aquelas almas. O que acontecia com um, era importante para o outro. Durante a longa convivência, eles aprenderam a compartilhar as alegrias e tristezas da vida.

Contemplar os mau tratos sofridos por Jesus e a sua execução naquela cruz, certamente trouxe muita tristeza para sua família e amigos, que não estavam unidos por uma ideologia apenas, mas pela poderosa comunhão do Espírito Santo.

O sentimento de perplexidade também era produzido pelos:

· Sonhos de liberdade frustrados.

Em todas as suas pregações, Jesus deixou bem claro que o seu objetivo não era buscar o destaque pessoal dentro da política vigente no império Romano. Ele fugia dos centros de poder e buscava os vilarejos esquecidos pelo poder público de então e ali curava os doentes e expulsava os demônios.

Seus discursos confrontavam a injustiça, denunciavam a hipocrisia dos religiosos e ensinavam às pessoas mais simples que Deus as amava e queria que elas vivessem dignamente.

Esta abordagem era muito bem recebida pelas camadas populares, mas as autoridades não ficaram nada satisfeitas de saber que um novo rei dos judeus estava andando pelas ruas conquistando o coração das pessoas, falando de seu reino e anunciando que era o Filho de Deus.

Carentes de atenção, a multidão de humildes "...cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9.36) passou a depositar sobre Jesus as suas esperanças de libertação e de um futuro melhor. A morte na cruz foi um balde de àgua fria para aqueles que chegaram a crer que os seus olhos, de fato, haviam contemplado o Messias.

A perplexidade também vinha de uma desconfortável situação:

· O desafio de admitir: não deu certo.

Os discípulos apostaram a vida na mensagem de Jesus. Eles abandonaram os seus empregos, e envolveram as suas famílias nesta empreitada de anunciar a chegada do Reino de Deus.

De repente, eles são expostos às evidências de que tudo deu errado, e que agora eles teriam que retomar à sua rotina antiga para sobreviver e sustentar os seus dependentes.

O que eles iriam dizer aos parentes? Com que cara chegariam diante do seu ex patrão para pedir para serem readmitidos? Seria muito difícil encarar o olhar de reprovação e deboche daqueles que só estavam esperando o momento certo para dizer: viu, eu não falei que não daria certo?

Além das dificuldades já mencionadas, havia o agravante de que todos os discípulos de Cristo estavam sob a vigilância atenta dos soldados romanos e das autoridades religiosas de Israel. Qualquer passo em falso, ou palavra mal interpretada, poderia lhes custar a vida também.

O dia seguinte após a crucificação deve ter sido muito duro para aqueles homens e mulheres que amaram e seguiram a Jesus. As palavras dos discípulos no camino de Emaús capturam a tristeza que se abatera sobre eles: “Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu!” Lucas 24.21.

Mas uma nova emoção viria ocupar o coração daqueles homens e mulheres:

2. Surpresa ao ver o túmulo vazio.

A morte é um evento que intervém de forma agressiva na rotina humana. Diante dela as agendas são canceladas, as urgências perdem o sentido e as histórias pessoais chegam a um ponto final. A morte é irreversível.

Mas aquela páscoa, definitivamente, não seria como as outras:

· Algo muito diferente aconteceu.

De acordo com o ritual judaico, após ser retirado da cruz, o corpo de Cristo deveria ser tratado com perfumes e embalsamado. Mas como se aproximava o sábado, e durante as celebrações do shabat é proibido tocar em mortos, as mulheres deixaram para cuidar disso na madrugada de domingo.

Imagine qual não foi a surpresa daquelas mulheres ao ver que a pedra do túmulo havia sido removida? A conclusão mais óbvia, foi relatada por Maria Madalena, ao encontrar-se com os dois discípulos: “Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram”. João 20.2

Para evitar um problema como este, os romanos colocaram dois soldados para guardar a entrada da sepultura, mas o texto bíblico informa que:

"De repente houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra, e sentou-se nela. Sua aparência era como a de um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. Os guardas tremeram de medo diante do anjo, e ficaram como mortos". Mateus 28.2-4

O poder humano sucumbiu diante do poder divino. A profecia se cumpriu: Cristo venceu a morte.

Agora ele iria contar esta boa notícia aos seus amados seguidores:

· Dificuldade para assimilar os fatos daquela manhã.

Imagine a situação dos discípulos: eles estavam assustados com a repercusão dos fatos daquela semana. Trancados dentro de casa, esperavam a poeira baixar para poder voltar a caminhar pelas ruas sem despertar a atenção dos vizinhos e, principalmente, dos soldados.

De repente, uma notícia chegou para agitar aquela manhã sonolenta:

“(...) algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.” Lucas 24.22-24

A dinâmica da ressurreição é algo que escapa de capacidade de entendimento humana. Deve ser por isso que, os discípulos tiveram dificuldade para reconhecer a Jesus Cristo, nos primeiros contatos:

"Depois de dizer isso, Maria virou-se e viu Jesus de pé; mas não sabia que era Jesus". João 20.14

"Quando amanheceu, Jesus estava na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus". João 21.4

"Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram". Lucas 24.15-16

Tomé também teve dificuldade para acreditar e foi sincero ao manifestar o seu pensamento:

"Os outros discípulos disseram para ele: “Nós vimos o Senhor.” Tomé disse: “Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei.” João 20.25

Mas o evangelista reconhece o motivo de tanta surpresa:

· Eles não entenderam direito que Jesus disse.

A ressurreição nunca foi segredo. Em várias passagens Jesus fala que o resultado de seu ministério seria a morte. Ele ainda foi bem preciso, ao informar que, no terceiro dia, iria ressuscitar.

Semelhantemente aos sacerdotes, os discípulos não captaram detalhes importantes da missão de Jesus aqui na terra. Os religiosos não conseguiram estender como Jesus, filho de José e Maria, natural do insignificante vilarejo de Nazaré, poderia ser o Messias, o Ungido, o filho de Deus encarnado na figura humana. Os discípulos não alcançaram o poder de seu mestre para entregar a sua vida e tomá-la de volta.

"O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la de novo. Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente. Tenho poder de dar a vida e tenho poder de retomá-la. Esse é o mandamento que recebi do meu Pai.” João 10.17-18

Precisamos estar sempre com o coração aberto, pois a manifestação divina supera os interditos humanos. Quem poderia dizer, ao ver o corpo de Jesus sendo retirado, sem vida, da cruz, que história da igreja na terra estava apenas começando? Deus nos surpreende e deseja levar a sua igreja sempre mais além daquilo que ela pode imaginar. Efésios 3.20

Ao perceber que Jesus estava vivo, uma nova emoção echeu o coração dos discípulos:

3. Alegria de testemunhar a Ressurreição.

A conquista da ressurreição, foi quebrar a irreversibiidade da morte. A partir da páscoa, ela deixou de ser a grande vilã da existência humana, conforme atestou o apóstolo Paulo em I coríntios 15.54-55: “A morte foi engolida pela vitória. Morte, onde está a sua vitória? Morte, onde está o seu ferrão?”

Jesus inaugurou um novo tempo:

· A vitória sobre a morte faz renascer a esperança.

O golpe, aparentemente fatal, sofrido na sexta feira perdeu toda a sua força naquela madrugada de domingo, quando o filho de Deus retomou a sua vida, que ele havia entregado na cruz, pelos nossos pecados.

Ao derrotar o poder da morte, Jesus abriu o caminho para a esperança da redenção humana, que alimenta a nossa fé. A partir de agora, o pecado não tem mais o poder de ditar as regras do jogo.

A graça divina abriu as portas do Reino dos Céus a todos os recebem Jesus em seus corações. No meio das trevas absolutas, uma luz se acendeu para iluminar o caminho de volta aos braços do Pai

E quando a esperança alimenta a alma:

· Nova vida, novos sonhos são possíveis

A partir do momento em que, justificados pela graça, reatamos o nosso relacionamento com Deus, o passado deixa de ser um obstáculo para se transformar numa oportunidade para escrever uma nova história.

A vida dos que contemplaram a ressurreição de Jesus foi radicalmente transformada. Aqueles discípulos assustados, trancados em casa, não se pareciam em nada com os apóstolos destemidos que assumiram a liderança da pregação do evangelho, que alcançou todo o mundo conhecido e chegou até nós, pelo poder do Espírito Santo.

Em Cristo somos novas criaturas e esta nova vida estabelece novos padrões, onde as prioridades do Reino de Deus se tornam as nossas prioridades também. "Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu". 2 Coríntios 5.17

Todas estas emoções convergem para uma certeza:

· É possível confiar em Deus.

A grande alegria dos discípulos foi descobrir que, apesar de todas as dúvidas e inquietações, que se abateram sobre eles durante este processo, eles podiam confiar em Jesus.

Ele cumpriu tudo o que prometeu. Disse que não iria abandoná-los, "Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês". João 14.18, que a sua morte não seria o fim de tudo e que a sua ressurreição aconteceria, mesmo contra todas as previsões.

No meio das incertezas da vida é reconfortante saber que é possível confiar em Deus.

Conclusão

O luto pela perda, a surpresa pelo túmulo vazio, foram substituídos pela alegria de poder, olhar, tocar e conversar com o Jesus resuscitado.

A páscoa nos traz a mensagem de que, em Cristo é possível ter esperança, sonhar com um mundo melhor, com uma vida melhor, porque ele está conosco e não nos abandonará, por mais dura que seja a dificuldade que venhamos a experimentar.

A páscoa Judaica celebrava a passagem da escravidão no Egito, para a liberdade na Terra prometida e a páscoa cristã, da mesma forma, celebra a passagem da escravidão do Pecado, para a Liberdade de um novo relacionamento com Deus.

Ainda que o mundo parecesse o mesmo, depois de receber a notícia da ressurreição de Cristo, a vida dos discípulos estava definitivamente mudada para melhor. E esta transformação, que devemos buscar, para fazer diferença neste mundo, tão necessitado de conhecer o evangelho.

REFERÊNCIAS

BÍBLIA SAGRADA – Edição Pastoral – Tradução Ivo Storniolo, Euclides Martins Balancin – Paulus – SP – 1991

YANCEY, Philip. O Jesus que Eu Nunca Conheci – Traduzido por Yolanda M Krievin – Editora Vida – 2002 – São Paulo – SP