sexta-feira, dezembro 31, 2010

ATÉ AQUI E PARA SEMPRE

ATÉ AQUI E PARA SEMPRE

"Então Samuel pegou uma pedra e a colocou entre Masfa e Sen; deu-lhe o nome de Ebenezer, explicando: 'O Senhor nos socorreu até aqui'". I Samuel 7.12

Gratidão é a capacidade de reconhecer que a ajuda recebida foi importantes para alcançar determinado objetivo. Na minha opinião esta é a palavra adequada para o ano de 2010.

O texto acima fala de um período em que Israel enfrentou batalhas importantes para a sua sobrevivência como nação. Terras precisavam ser conquistadas, os inimigos não queriam permitir o avanço do povo hebreu. Algumas batalhas resultaram em sofridas derrotas, mas nenhuma delas foi suficiente para interromper a marcha rumo ao objetivo a ser alcançado.

A Arca da aliança, símbolo da presença de Deus, estava há cerca de vinte anos guardada na cidade de Cariat-Iarim. Num momento de despertamento espiritual, os israelitas decidiram trazê-la de volta para a sua capital, e começaram a se afastar do pecado, da idolatria e a buscar a Deus.

Cientes do quanto isto significava para os israelitas, os Filisteus se mobilizaram para atacá-los e acabar com aquela festa que lhes ameaçava. Quando os Filisteus foram derrotados, o sacerdote Samuel, ergueu um altar e o chamou de Ebenezer, que significa: “Até aqui o senhor nos Ajudou”.

A luta Não havia terminado, ainda havia um longo caminho a ser percorrido, mas aquele altar celebrava o fato de que: apesar das dificuldades, eles foram capazes de avançar e tinham muita disposição para seguir adiante.

Se a crise está abalando a economia de países e orçando conglomerados financeiros a reduzirem os seus custos, imagine as dificuldades que ela impõe ao trabalhador que vive apenas com o seu salário.

Ao enxergar 2010 pela lente da gratidão, a expressão utilizada pelo sacerdote se encaixa perfeitamente com o meu sentimento neste 31/12: Até aqui o Senhor me ajudou muito!

O aperto financeiro oi grande, fechar as contas no final do mês era um desafio, mas nada disso foi obstáculo para avançar na direção da realização dos sonhos. Algumas vitórias importantes foram alcançadas e, no momento mais adequado, falarei mais especificamente sobre elas.

O mais importante é terminar 2010 com boas perspectivas para o próximo ano, é chegar em 31/12, sem medo do 01/01 e saber que a esperança para superar as dificuldades não vem apenas da força do meu braço, mas da fé em Deus, cuja presença me torna capaz de enfrentar qualquer desafio e, ao final, realizar grandes coisas. "Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos". Salmo 60.12. "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece". Filipenses 4. 13.

Observada pela ótica pessimista, a situação do exército hebreu não era a mais confortável, mas o sacerdote decidiu erguer um altar para celebrar uma vitória pontual, mas estrategicamente importante, que poderia mudar o rumo dos acontecimentos dali para frente.

2011 está chegando, que desafios ele apresentará? É impossível saber de antemão, mas a certeza do cuidado divino traz um novo significado à expressão Feliz Ano Novo.

Eu sei que o próximo ano será feliz não por achar que será um mar de rosas, mas porque, aconteça o que acontecer, posso contar com "A paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus". Filipenses 4.7. Tudo isto não acontece porque eu mereço, mas é o resultado do amor de Deus por minha vida.

Até aqui nos ajudou o Senhor e daqui para frente:

FELIZ ANO NOVO!

domingo, dezembro 26, 2010

FELIZ ANO NOVO!!!

terça-feira, dezembro 21, 2010

Voto de Boas Festas



segunda-feira, dezembro 13, 2010

Os tres porquinhos - Versao Natalina

sábado, dezembro 11, 2010

Handel Messiah: Lift Up Your Heads

Handel's Messiah And the Glory of the Lord

Amen! from Handel's Messiah

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Como seria o nascimento de Jesus na era digital?

sábado, dezembro 04, 2010

Operações Na Favela - Carlos Latuff




quarta-feira, dezembro 01, 2010

UMA REFLEXÃO – Pr. Henrique Vieira

UMA REFLEXÃO

Pr. Henrique Vieira

As cenas que assistimos no Rio de Janeiro nestes últimos dias nos entristecem, nos amedrontam e movem nossas emoções. Uma mescla de medo, de pânico, de indignação, de revolta, de raiva, de desespero, de sede por justiça ou por vingança. Tenho procurado refletir bastante, atentar a tudo, orar e ouvir a fim de fugir de sensacionalismos, de opiniões irrefletidas e apenas pautadas na força de uma emoção.

O momento é de crise e de pressão e isto leva a necessidade de uma resposta rápida e eficiente do Estado a fim de controlar, contornar e reagir à situação. Ver pessoas não sendo mais dominadas pelos agentes do tráfico nas favelas de fato traz alívio. Todos sabem das atrocidades ali cometidas e o quanto o povo da favela sofre com esta criminalidade. Contudo a questão é muito mais complexa e não se resolve com a ocupação da polícia no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro. O sensacionalismo midiático, especialmente global, é intencionalmente alienante.

A idéia de guerra me incomoda, embora as cenas apontem para tal realidade. A fraude midiática, como aponta Marcelo Freixo, nos faz acreditar que existe uma polaridade muito bem definida entre os marginais e o Estado e que a atual ação policial se assemelha ao chamado Dia D da Segunda Guerra Mundial. Um discurso bélico, retro alimentador da violência e que não compreende as causas multidimensionais do problema da insegurança no Rio e no Brasil.

O tráfico de drogas e de armas é internacional e altamente lucrativo e articulado e de forma alguma se restringe, se resume ou se que quer tem sua verdadeira liderança nas favelas do Rio. Ali está o varejo, a mão de obra farta e barata. Quero deixar bem claro que o dedo que aperta o gatilho de uma arma em uma favela deve ser enfrentado (é importante dizer isso em função da visão preconceituosa e forjada midiaticamente que muitas pessoas têm a respeito dos militantes dos direitos humanos), mas que o dedo que conta o dinheiro e contabiliza o lucro de todo este caos também deve ser enfrentado.

O discurso de guerra apontado pela mídia e abraçado com paixão por muitos reduz a questão e mais uma vez restringe a criminalidade ao espaço da pobreza. O que se é esperado são respostas rápidas, enérgicas, eficientes e vamos todos torcendo pelo Estado Puro, isento de corrupção e fraudes, representação máxima da pureza e do bem comum contra os maldosos e malvados. São atitudes meramente sensacionalistas que impedem que a segurança pública seja pensada de forma multidimensional e preventiva, não meramente reativa como afirma Luís Eduardo Soares.

Talvez seja preciso formular melhor as perguntas. Como, quem, onde e em que circunstâncias as armas e as drogas chegam ao Rio? Como apontou Marcelo Freixo “é preciso patrulhar a baía de Guanabara; portos, fronteiras, aeroportos clandestinos. O lucrativo negócio das armas e das drogas é máfia internacional. Ingenuidade acreditar que confrontos armados nas favelas podem acabar com o crime organizado. Ter a polícia que mais mata e mais morre no mundo não resolve”.

Também é preciso com humildade, autocrítica e vontade política reconhecer que o crime que está sendo atacado não é paralelo ao Estado, mas infiltrado em suas próprias estruturas. Mas nesta hora nos esquecemos totalmente disso.

É preciso reconhecer que apesar dos muitos policiais honestos, íntegros, corretos e bem intencionados que arriscam suas vidas por um salário indigno e que trabalham em péssimas condições, a corrupção e o sistema da criminalidade passa pela policia.

Além dos arregos, da negociação de armas e de drogas ainda se tem as milícias, que inclusive são muito melhor organizadas e mais rentáveis economicamente do que o próprio tráfico “não institucional”. Isto porque as milícias não tiram seu lucro apenas das drogas, mas abrangem serviço de transporte, de gás, de televisão e muitos outros. Tudo dentro de uma lógica coercitiva, dominadora, cruel e que basicamente o indivíduo paga para não ser morto e ser protegido justamente por quem ameaça lhe matar.

Como afirmou Luis Eduardo Soares “ distinguir de fato crime e polícia deveria ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome”. Segundo ele não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de Janeiro de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes e é só por isso que ainda existe tráfico armado e milícias.

Outra lógica um tanto quanto esquisita e até um pouco engraçada é aquela do “está ruim porque está bom”. Ela aponta que por causa das UPPs o tráfico está reagindo e por esse momento de desespero e de pânico. Em primeiro lugar o modelo de tráfico teritorializado, dependente de aramas e drogas já vem em decadência e perdendo espaço para outras formas de criminalidade faz algum tempo. Como afirma Luis Eduardo Soares “ o tráfico no modelo em que se firmou no Rio de Janeiro, é uma realidade em franco declínio e tende a se eclipsar por sua própria irracionalidade econômica e sua incompatibilidade com as dinâmicas políticas e sociais, predominantes me nosso tempo histórico. Incapaz inclusive de competir com as milícias...”

Em segundo lugar o Estado deveria prever e se antecipar a esse tipo de reação, já que é óbvio e tão óbvio que é o que está acontecendo. Em terceiro lugar o mapa da instalação das UPPs é muito revelador. Isto porque apesar dos maiores índices de criminalidade se situarem na Baixada Fluminense as UPPs estão sendo implementadas no corredor hoteleiro do Rio e na zona portuária, onde há grandes somas de investimento de capital.

E ainda se pode dizer que apesar do avanço de uma lógica policial mais comunitária respeitando a cidadania e a dignidade dos moradores das favelas as UPPs não trazem consigo creches, escolas, postos de saúde, distribuição de renda e acesso a outros tantos direitos. Está aí um ponto fundamental escondido atrás do discurso vitorioso de guerra. Uma política de Segurança Pública deve passar pela garantia de direitos básicos aos moradores das favelas.

As reformas neoliberais da década de 90 que tanto beneficiaram o mercado financeiro, os credores internacionais , os banqueiros, os grandes empresários causaram uma deterioração ainda maior nos serviços públicos, um sucateamento ainda maior do setor público, uma ineficiência acentuada do Estado em dar garantias sociais, um aumento da concentração de renda e da desigualdade social.

É o Estado mínimo do mercado livre na área econômica, mas que é Estado máximo da área penal para a população mais pobre. Boa parte desta gente moradora de favelas não conhece a dinâmica do direito que elas têm, pois o aparato do Estado que elas mais conhecem é sua veia penal, punitiva e repressora.

Percebe-se uma lógica de acentuação da pobreza e depois de criminalização da mesma, um Estado Mínimo na sua lógica econômica e financeira e na garantia de direitos, contudo máximo no seu aparato penal, especialmente voltado para os mais pobres.

Confesso que estou vivendo uma mescla de sentimentos. Oro e torço para que haja a preservação da vida e para que aquelas comunidades possam viver agora em paz longe de todas e quaisquer atrocidades, mas fico muito assustado com o discurso dominante que inflama tantas paixões.

Historicamente foi o discurso do medo que legitimou governos autoritários e ditatoriais. Reconheço que a dinâmica é diferente, mas apenas guardo esta reflexão e fico atento. Também me chama atenção a preocupação que agora aparece com os moradores da favela e que bom que pelo menos apareceu agora e espero que continue. Porque me parece que foi preciso o terror descer para o asfalto e desorganizar a vida aqui em baixo para haver uma comoção enorme e exigência de uma resposta eficiente.

Imaginem viver no pânico todos os dias!n Caminhando para o fim cabe lembrar que 99,5% dos moradores das favelas são trabalhadores reféns deste tráfico cuja estrutura transcende aquele espaço. Ali mesmo não há nenhum rime organizado, ali a linguagem é a da barbárie e não há nenhuma expectativa de vida para os que entram nessa vida.

Defender direitos humanos é uma caminhada árdua porque muitas vezes se ouve comentários altamente preconceituosos, mas faz parte da caminhada. Aceito e desejo diálogos que possam contribuir com a formação e a reformulação dos meus pontos de vista.

Que a súplica do nosso coração e dos nossos lábios seja: “corra justiça como um rio perene” (Profeta Amós).

VIOLÊNCIA É CASO PARA INTELIGÊNCIA - Dep. Marcelo Freixo

Violência é caso para inteligência

Dep. Marcelo Freixo

Quero conversar com os demais deputados para chamar a atenção para algumas coisas que fogem a obviedade. É claro que a situação no Rio é uma situação delicadíssima, inaceitável. Todos nós sabemos disso, mas cabe ao Parlamento um debate um pouco mais profundo, do que necessariamente faz, ou fazem os meios de comunicação. E, nesse sentido, quero pontuar algumas coisas. Primeiro, a venda fácil da imagem de que o Rio de Janeiro está em guerra. Quero questionar essa ideia de que o Rio está em guerra.

Primeiro, que as imagens, as armas, o número de mortos, tudo isso poderia nos levar a uma conclusão da ideia de uma guerra. Mas, qual é o problema de nós concluirmos que isso é uma guerra, de forma simplista? Não há elemento ideológico: não há nenhum grupo buscando conquistar o estado. Não há nenhum grupo organizado que busca a conquista do poder por trás de qualquer uma dessas atitudes. As atitudes são bárbaras, são violentas, precisam ser enfrentadas, mas daí a dizer que é uma guerra, traz uma concepção e uma reação do Estado que, em guerra, seria matar ou morrer. Numa guerra a consequência e as ações do Estado são previstas para uma guerra. Hoje, inevitavelmente, o grande objetivo é eliminar o inimigo e talvez as ações do Estado tenham que ser mais responsáveis e mais de longo prazo.

É preciso lembrar que existem outras coisas importantes que temos que pensar neste momento. Primeiro, não precisa ser nenhum especialista para imaginar que as ações das UPPs teriam essa consequência em algum momento. Não precisa ser especialista para fazer essa previsão. Era óbvio que em algum momento, ou no momento da instalação, quando não houve, ou num momento futuro, uma reação seria muito provável. Então, era importante que o governo estivesse um pouco mais preparado para esse momento. Dizer que está sendo pego de surpresa porque no final do ano está acontecendo isso não me parece algo muito razoável, porque era evidente que isso poderia acontecer.

Neste sentido, seria fundamental que, junto com a lógica das ocupações – eu não vou aqui debater sobre as UPPs, mas tenho os meus questionamentos –, acontecesse o incremento de um serviço de inteligência. Na verdade, o governo do Rio de Janeiro investe muito pouco no serviço de inteligência da polícia, investe muito pouco na estrutura de inteligência.

Vou dar um exemplo. Quem quer visitar a Draco, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, portanto, uma delegacia estratégica? Se alguém tem alguma dúvida de que a Segurança Pública não faz investimento nos lugares devidos, vá a essa delegacia, que deveria ser muito bem equipada e estruturada, com boa equipe, bem remunerada, com bons instrumentos. Essa delegacia é uma pocilga, é um lixo! Ela fica nos fundos da antiga Polinter, na Praça Mauá, sem qualquer condição de trabalho para os policiais. Estou falando da Draco, da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado, uma das mais importantes que tem o Rio de Janeiro.

Não adianta a Segurança Pública ser instrumento de propaganda política quando, na verdade, os investimentos mais importantes e necessários não são feitos nos lugares corretos, não atendem aos lugares corretos. Se o Governo do Estado do Rio de Janeiro investisse na produção de inteligência e na inteligência da ação policial, certamente, muito do que está acontecendo – não totalmente, para ser honesto, mas muito do que está acontecendo – poderia ser previsto. A ação poderia ser mais preventiva do que reativa.

As ações emergenciais diante uma situação como essa, é evidente que precisam ser tomadas. É evidente que a polícia tem que ir para rua, é evidente que você tem que ter uma atenção maior, tem que haver a comunicação com o Secretário permanente com a sociedade, isso ele está fazendo, eu acho que é um mérito, acho que ele não está fugindo do problema, está debatendo, isso é importante. Mas nós temos também que perceber nesse momento o que não funcionou porque não adianta nesse momento a gente falar: “a culpa é da bandidagem”, isso me parece um tanto quanto óbvio, mas, o que de responsabilidade tem no Poder Público que falhou e que não pode mais falhar? Uma boa parte dos prisioneiros do chamado “varejo da droga” foi transferida para Catanduvas, o que, diga-se de passagem, é um atestado de incompetência do nosso sistema prisional que transfere para Catanduvas, porque no Rio de Janeiro a gente não consegue manter os bandidos presos, afinal de contas, há uma série de problemas: de limitações, de uma corrupção incontrolável... agora, transfere para Catanduvas e aí a solução e o diagnóstico dados pela Secretaria de Segurança é que partiu de Catanduvas a ordem para que tudo isso aconteça. Enfim, agora que o problema é de Catanduvas, a gente transfere os delinquentes para Marte?

Então, qual é a solução? O que está acontecendo de fato nesse momento? Essa juventude do varejo da droga nunca se organizou em movimento de igreja; nunca se organizou em movimento estudantil - até porque nem para escola boa parte foi -, nunca se organizou em movimento sindical; não é uma juventude que tem uma tradição, uma cultura de organização, não tem. Agora, querer achar que eles passam a se organizar e organizar muito bem, que representam o tráfico internacional? É uma tolice. Essa juventude é uma juventude violenta que só entende a lógica da barbárie e é com a barbárie que eles estão reagindo a essa situação que está colocada no Rio de Janeiro, está longe, muito longe de ser o verdadeiro “crime organizado”.

Fica uma pergunta: quantas vezes a polícia do Rio de Janeiro, em parceria com a Polícia Federal, em parceria com a Marinha, em parceria com quem quer que seja, fez ações de enfrentamento ao tráfico de armas na Baía de Guanabara? Quantas vezes a Baía de Guanabara foi palco das ações de enfrentamento ao tráfico de armas e ao tráfico de drogas? Nunca! Não é feito porque não interessa o enfrentamento ao tráfico de armas, o que interessa é o enfrentamento aos lugares pobres, que são mais fáceis, mais vulneráveis para que essa coisa aconteça, e ficam “enxugando gelo”. Quem é que vende esse armamento para esses lugares? São setores que passam por dentro do próprio Estado, todo mundo sabe disso. A gente precisa interromper um processo hipócrita antes de debater qualquer saída de Segurança Pública. Nós temos que, nesse momento de grave crise do Rio de Janeiro, discutir as políticas públicas de Segurança que não estão funcionando. Não dá para o Governo chegar agora e dizer: “está ruim porque está bom”, “está um horror porque estão reagindo a algo que está muito bom”. É pouco e irresponsável diante do que a população está passando. Nós temos que, neste momento, ser honestos e mais republicanos e admitir onde falhamos para que possamos avançar, num debate que não pode ser partidário, mas responsável, com a população do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.marcelofreixo.com.br/site/noticias_do.php?codigo=114 acessado em 01/12/2010