"Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o projeto dele" Romanos 8. 28
Fazer uma retrospectiva é olhar para trás, com distanciamento, para os fatos que marcaram um período. Este olhar pode ser de saudade, tristeza ou celebração, mas ele representa a verdade incontestável de que, por mais difícil que a vida tenha sido, ela avançou.
Em um ano planos são feitos e outros frustrados, pessoas nascem e morrem, tristezas e alegrias se revesam sem avisar com antecedência. Esta tensão produz a dinâmica da vida e a sabedoria está em trazer as boas memórias à tona a fim de que elas produzam esperança nos momentos difíceis.
A retrospectiva é um tempo para contabilizar erros e acertos, rever planos, corrigir rotas. Neste processo reconhecemos os limites e temos a chance de permitir a intervenção de Deus em nossas histórias.
A natureza humana é imperfeita, ainda que a intensão de acertar seja grande, estamos sujeitos a falhas. A graça divina oferece oportunidades porque recicla os erros, descobre valor mesmo no maior fracasso e é capaz de construir, a partir dele, novos caminhos onde não havia esperança.
Quando olhamos para a vida utilizando as lentes do amor divino, todas as coisas concorrem para o bem e nos preparam para enfrentar com a cabeça erguida, os desafios que virão pela frente.
FELIZ 2009!
É o desejo do Compartilhando Palavras a todos leitores amigos que nos acompanham.
Um comentário:
Admiro o foco para o qual você direciona todos os seus textos: a graça divina. Acho que não somos merecedores dela porque ou não a compreendemos (tarefa talvez impossível para o ser humano) ou a barateamos, mas certamente porque, imersos na ambigüidade do bom e do mau, é certo que em algum momento desviaremos para o mau. Mesmo assim, tenho a impressão de que o Novo Testamento defende a idéia de que a graça sempre tem a última palavra.
Agradeço por nos comunicar sempre essa mensagem!
Um abraço!
Ruben
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