Desde a época de Amós, até os dias de hoje, o anseio das pessoas permanece o mesmo. Todo o desenvolvimento econômico e tecnológico ainda não foi capaz de produzir uma sociedade mais justa.
Os profetas ainda são necessários para denunciar os acordos fraudulentos que enriquecem a poucos privilegiados à custa do sofrimento de muita gente.
É neste contexto que o ministério da igreja ganha relevância. Ela precisa ser a voz daqueles que não têm força para clamar contra os abusos que sofrem. Ela não pode acomodar-se à “zona de conforto” dos conchavos políticos sob pena de perder tanto a credibilidade quanto o seu espírito.
O livro do profeta Amós nos desafia a olhar para a justiça social com mais atenção e com seriedade. Não é possível construir a história de um país baseada na corrupção. Cedo ou tarde as consequências aparecerão e não serão nada agradáveis. A justiça é um assunto espiritual e não pode ser desprezada pela igreja que deseja desempenhar um papel transformador neste mundo. Que o exemplo de Israel, relatado na bíblia, nos leve a uma mudança de atitude e a um compromisso maior com os princípios do evangelho.
O mundo anseia por saídas para tanta usurpação e a igreja, pelo poder do Espírito santo, será capaz de mostrá-las, se decidir ser o que Jesus pediu que ela fosse: “sal da terra e luz do mundo”.
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