domingo, maio 31, 2009
Mudanças do Clima, Mudanças de Vidas - Greenpeace Brasil
Material de apoio ao curso: Ecologia e Espiritualidade
SEM FLORESTAS NÃO HÁ CLIMA
Material de apoio ao curso: Ecologia e Espiritualidade
sábado, maio 30, 2009
sexta-feira, maio 29, 2009
quinta-feira, maio 28, 2009
Encontro RENAS 2009
quarta-feira, maio 27, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
ECOLOGIA & ESPIRITUALIDADE - Mini-curso
domingo, maio 24, 2009
MESTRE JONAS - Zé Rodrix e Sucata de Luxo
MESTRE JONAS
Composição: Sá / Rodrix / Guarabyra
Dentro da baleia mora mestre Jonas
Desde que completou a maioridade
a baleia é sua casa, sua cidade
dentro dela guarda suas gravatas, seus ternos de linho
e ele diz que se chama Jonas
e ele diz que é um santo homem
e ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
e ele diz que está comprometido
e ele diz que assinou papel
que vai mante-lo preso na baleia até o fim da vida
até o fim da vida
dentro da baleia a vida é tão mais fácil
nada incomoda o silêncio e a paz de jonas
quando o tempo é mal, a tempestade fica de fora
a baleia é mais segura que um grande navio
e ele diz que se chama Jonas
e ele diz que é um santo homem
e ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
e ele diz que está comprometido
e ele diz que assinou papel
que vai mante-lo preso na baleia até o fim da vid
aaté o fim da vida
até subir pro céu
terça-feira, maio 19, 2009
UM REINO DE RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
Mensagem pregada na Igreja Presbiteriana de Vila Isabel, no dia 17/05/2009
sexta-feira, maio 15, 2009
O REINO DE DEUS IX - UM REINO DE RESPEITO
"Acolham o fraco na fé, sem lhe criticar os escrúpulos. Um acredita que pode comer de tudo; outro, sendo fraco, só come legumes. Quem come de tudo, não despreze quem não come. E quem não come, não julgue aquele que come, porque Deus o acolhe assim mesmo." Romanos 14.1-3
O ser humano é um ser de relações. Ele precisa do convívio social para se reconhecer enquanto pessoa, aprimorar as suas qualidades e corrigir os seus defeitos. Os grupos se formam por afinidade: os apaixonados por futebol se reúnem nas torcidas que vão aos estádios cantar e gritar para comemorar a vitória do se time ou chorar pela derrota. Em alguns casos, que torce pela outra equipe deve passar bem longe, senão sofrerá as conseqüências de enfrentar aqueles que pensam de forma diferente.
O apóstolo Paulo chama a atenção dos membros da igreja que se reúne em Roma, sobre o fato de que o Reino de Deus não contempla apenas uma facção da humanidade, mas que o seu princípio básico é a abertura para receber todos os que desejam restabelecer o seu relacionamento com o Pai Celestial.
Esta abertura transforma a igreja num caldo de diversidade, que reúne pessoas de faixas etárias, níveis de escolaridade e experiências de vida diferentes, em torno de uma confissão de fé. Tantas visões de mundo diferentes juntas num só lugar, geram atritos que precisam ser administrados.
Lidar com as diferenças dá trabalho. É muito mais cômodo estar entre os iguais, mas a capacidade de ouvir o que o outro tem a dizer e de relacionar-se com ele, ainda que suas convicções sejam diametralmente opostas às nossas, é sinal de maturidade.
A igreja tem a missão de ser um espaço de liberdade, onde o amor falará mais alto, permitindo que a multiplicidade de convicções componha um mosaico, que ressalte a beleza que experimentaremos quando o Reino de Deus se estabelecer completamente.
Acolhimento é a palavra chave do Reino de Deus, porque ele prefere o cuidado que relativiza as idéias e prioriza a humanidade. Um come carne e o outro é vegetariano? Tudo bem. Nós dois somos amados por Deus. O grande problema do fundamentalismo é que ele torna as convicções mais importantes que as pessoas e fomenta o conflito.
O respeito às diferenças é o reconhecimento de que todos têm uma importante contribuição a dar ao Reino e Deus, não importa o grau de instrução, idade ou situação financeira. Em Cristo, todos somos um com o Pai.
sábado, maio 09, 2009
ALEGRIA
“Então compreendi que não existe para o homem nada melhor do que se alegrar e agir bem durante a vida. (...) Por isso eu exalto a alegria, porque não existe felicidade para o homem debaixo do sol, além de comer, beber e alegrar-se. Essa é a única coisa que lhe serve de companhia na fadiga, nos dias contados de vida que Deus lhe concede debaixo do sol”. Eclesiastes 3.12 e 8.15
O conceito de alegria e de prazer no livro do Eclesiastes, é considerado como a recompensa por uma vida dedicada ao trabalho. Para o Coélet 1, a verdadeira felicidade seria desfrutar dos resultados da colheita acompanhado da família e de seus amigos. Sem isso, todo o esforço teria sido em vão.
A era pós-moderna subverteu estes conceitos disseminando a idéia de que todo o tempo livre precisa ser preenchido com alguma atividade excitante, e de que a felicidade está em consumir todos os produtos lançados no mercado. Para suprir estas carências precisamos de dinheiro, e por isso trabalhamos cada vez mais.
"(...) O segredo da sociedade atual está ‘no desenvolvimento de um senso de insuficiência artificialmente criado e subjetivo’ — uma vez que ‘nada poderia ser mais ameaçador’ para seus princípios fundamentais ‘do que as pessoas se declararem satisfeitas com o que têm’. O que as pessoas têm de fato é assim diminuído e denegrido pela insistente e excessiva exibição de aventuras extravagantes pelos mais favorecidos: ‘Os ricos se tornam objetos de adoração universal’.” 2
No final de semana, ou quando as férias chegam, nosso maior desejo é relaxar, para repor as energias. Sempre que é possível tento escapar para lugares tranqüilos, com natureza exuberante e vista bonita. Por este motivo é que considero um privilégio morar no Rio de Janeiro, que possui praia, montanha e zona urbana na mesma cidade.
Ao longo dos anos, alguns parques e reservas naturais vêm sofrendo com a degradação, provocada pela ação predatória do ser humano e deixaram de ser um espaço de lazer, para se tornarem focos de doenças e outros problemas. Pouco a pouco, vamos deixando de olhar para a nossa cidade como um lugar de alegria e comunhão com as pessoas. Aonde vamos chegar neste ritmo? Que herança restará para os nossos filhos e netos aqui no planeta terra?
O sábio escritor do Eclesiastes afirmou: “E cheguei à seguinte conclusão: Deus fez o homem correto, mas o homem inventa muitas complicações”. 3 Fomos criados com a habilidade de sermos felizes e de proporcionar felicidade aos que estão ao redor, mas o nosso estilo de vida produz pessoas cada vez mais tristes e isoladas.
O caminho para romper com este ciclo vicioso passa pela redescoberta dos sentimentos de afeto em relação ao nosso semelhante e ao planeta terra, que é a nossa casa e precisa de cuidados urgentes. Não adiantará nada ganhar toda a fortuna do mundo, se não tivermos onde nem com quem desfrutar de seus benefícios.
NOTAS
1.Coélet é a forma aportuguesada do hebraico Qohélet, termo utilizado pelo autor para referir-se a si mesmo.
2.Bauman, Zygmunt,Globalização: as conseqüências humanas, p.91
3.Eclesiastes 7.29.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmunt,Globalização: as conseqüências humanas tradução Marcus Penchel. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999
BÍBLIA SAGRADA – Edição Pastoral – Tradução Ivo Storniolo, Euclides Martins Balancin – Paulus – SP – 1991
sexta-feira, maio 08, 2009
ESPÍRITO SANTO, O EDIFICADOR DA IGREJA
Efésios 4:1-16
1) Revista Você S.A. – Maio 2001 – Pág. 126
O CHAMADO PARA UMA OBRA DIFÍCIL
Ezequiel 3.17
Quem é o Atalaia?
A política de dominação aos povos derrotados aplicada por Nabucodonozor era a de deportar os seus habitantes para terras distantes a fim de desvinculá-los de suas referências culturais e aplacar qualquer tentativa de rebelião. “Calcula-se que nesse período mais de 50.000 pessoas tenham sido removidas porque muitas cidades judias desapareceram completamente.”1
O registro da profecia de Ezequiel é repleto de símbolos, alegorias, visões e parábolas ricas em detalhes, mas de difícil interpretação. O seu maior objetivo é declarar que Deus cumpre aquilo que promete e que o povo de Judá, apesar de sofrer um castigo severo, alcançaria a misericórdia e a restauração, frutos do amor do Senhor.
“Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel (...)” Ez 3.3. A ordem do Senhor traz legitimidade à missão do profeta. Sem esta ordem todo o ministério de Ezequiel seria somente uma coleção de aborrecimentos e frustrações por dedicar-se a um trabalho que não lhe traria nenhum resultado.
A missão era difícil: Pregar a um povo de semblante duro, obstinado de coração (Ez 2.3) que não estaria disposto a ouvir palavras de correção. Normalmente chamar a atenção de alguém não é algo agradável. Quando sabemos que a pessoa não prestará atenção no que vamos lhe dizer, aí mesmo que desistimos da tarefa. Mas ao chamar Ezequiel, Deus o incumbiu de falar, mesmo que ninguém o quisesse ouvir. Ainda que todos lhe virassem as costas e tapassem os ouvidos, a mensagem de Juízo deveria ser anunciada. “Mas tu lhes dirás as minhas palavras, que ouçam, quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.” Ez 2.7
Ezequiel não estava nessa briga sozinho, o Senhor o havia colocado ali, portanto lhe forneceria as condições para resistir. “e tu ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras. Ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras nem te assustes com os seus rostos porque são casa rebelde.” Ez 2.6 Deus se comprometeu a proteger o seu servo das armadilhas que seus opositores levantariam para destruí-lo.
Esta é a grande diferença que existe quando algum trabalho é aprovado por Deus. Ele se responsabiliza pelos resultados. Do ponto de vista humano o ministério de Ezequiel pareceria infrutífero. Poucos iriam querer ouvi-lo pregar, menos ainda iriam converter-se. Mas no processo divino de educação daquele povo, que duraria os setenta anos de cativeiro, a pregação de Ezequiel foi muito importante. Ela deu início a um despertamento religioso onde os judeus exilados, definitivamente abandonaram a idolatria e tornaram-se uma nação monoteísta até o dia de hoje.
Para que Ezequiel fosse bem sucedido em sua missão ele precisaria cumprir alguns requisitos essenciais para quem deseja realizar algo importante para Deus que estão relatados em Ez 2.8. Primeiro: Teria que ouvir o que Deus queria lhe dizer para poder pregar com autoridade. Segundo: Teria que ser obediente. Nem sempre é fácil fazer o que Deus manda. É preciso estar disposto a obedecer mesmo sem compreender completamente o sentido do que nos foi ordenado. Terceiro: Precisaria confiar na provisão divina. Deus sempre fará muito mais do que aquilo que pedimos ou pensamos. Quarto: Não ser rebelde. Ezequiel não foi obrigado a ser um profeta. Ele simplesmente disse sim ao Senhor e não se recusou a fazer o que ele lhe pedia.
1. História Ilustrada do Mundo Bíblico – Pág. 93